Sobre

Sobre o Foca no Jornalismo

Foca no Jornalismo é uma rede colaborativa de jornalistas e profissionais da comunicação. Estimulamos e orientamos estudantes de jornalismo, escritores e repórteres a criarem e gerenciarem sua vida profissional em, revistas ou blogs de notícia com conteúdo participativo, podendo utilizar como referência o Jornalismo Colaborativo. Há quem diga que informar com isenção ou imparcialidade é algo impossível. Em tempos de polarização política e discursos de ódio, nós do Foca no Jornalismo, lutamos pela integração e futuro profissional, fomentando o campo laborterápico e áreas correlatas da imprensa. Por isso, respeitamos os diferentes profissionais. Somos uma rede independente de comunicação sem amarras ou obrigações comerciais. Aqui a sua voz e a sua opinião tem vez. Seja um agente da transformação social e difusor do bom jornalismo! Inscreva-se e participe da nossa rede de comunicação. Parceiros: http://jornalismocolaborativo.com/ http://ijnet.org/pt-br www.casadosfocas.com.br www.comunique-se.com.br

Se o jornalismo é bom, é controverso por natureza

Violência contra jornalista é crime contra a democracia II Código de ética dos jornalistas Brasileiros FENAJ (Federação Nacional Dos Jornalistas). “O Jornalismo brasileiro tem como base o direito fundamental do cidadão à informação, que abrange o direito de informar, de ser informado e de ter acesso à informação”. O papel do jornalista na sociedade do consumo, é interpretar e traduzir informações. Não cabe a ele apenas informar. Devido à saturação da informação, cabe ao jornalista interpretá-la, atribuindo-lhe sentido e precisão na produção de um bem intelectual que dê ao receptor a possibilidade de refletir e, também, de interpretar. Pegando gancho nesta pequena introdução, irei dissertar sobre a onda de violência sofrida pelos profissionais de imprensa no Brasil e no Mundo. Levando como premissa que informação é direito democrático da população e o ofício da livre imprensa é outorgado pela nossa carta magna (Constituição). Em síntese, estes ataques cada vez mais frequentes enfraquecem nossa criança democracia e o direito de segurança e trabalho da nossa classe profissional. Segundo números oficiais da FENAJ de 2018 (Federação Nacional Dos Jornalistas), “no levantamento por região do país, o Sudeste liderou o ranking, com 57 casos, o que representa 41,6% do total. Na região e no país, o estado de São Paulo foi o que teve o maior número de ocorrências, 24. No ranking por região, a nordeste ficou em segundo lugar entre as mais violentas para os jornalistas em 2017–29 casos, equivalente a 21,16% do total. Na região Norte foram registradas 22 ocorrências (16,06%), na sul 18 (13,14%) e na região Centro-Oeste houve 11 casos de violência contra jornalistas (8,03%).” Cita Maria José Braga, presidenta da Fenaj. A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) manifestou preocupação com o crescimento das agressões há categoria no ano passado e defendeu medidas para combater a violência. A violência no Brasil e no mundo ainda é motivada pela certeza da impunidade. Cerca de 98% dos casos no mundo inteiro não são investigados. No Brasil este levante de agressões e impunidade, é um reflexo da atual crise política e social, a profissão de jornalista hoje por boa parte da população é vista com repúdio. O problema da violência não se manifesta apenas de forma pontual na cobertura de temas como violência urbana e política, mas também na precarização das relações de trabalho. Hoje os jornalistas são mal remunerados, com sobrecarga de trabalho, atuando sem equipe. Ainda segundo dados do CCOPAB (Centro Conjunto De Operação De Paz Do Brasil), “os cinco países com maior número de mortes confirmadas, e considerados perigosos para o trabalho dos profissionais de mídia, que acumulam vinte das cinquenta e seis vítimas registradas no ano, são os seguintes: França -8/ Iêmen -3/ Sudão Do Sul -6/ Líbia /Brasil -4”, de acordo com o diretor de imprensa do Comando Militar do Sudeste, Sargento Mario Braga. Estes números assustam, pois, no Brasil não vivemos um clima eminente de conflito, e mesmo assim constamos na lista como um dos países que mais agressões e mortes sofrem dentre países que estão em guerra civil e com ameaça de terrorismo. Dados de 2019 levantados pela organização RSF (Repórteres Sem Fronteiras), pontuam a seguinte tabela, contabilizando unicamente os casos de profissionais da mídia em que Repórteres sem Fronteiras conseguiu comprovar que foram assassinados ou presos devido a sua atividade jornalística no Brasil. Não inclui aqueles que foram assassinados ou presos por motivos não relacionados com sua profissão ou aqueles em que não foi possível confirmar um nexo com seu trabalho. 30 — jornalistas assassinados 6 — jornalistas cidadãos assassinados 2 — colaboradores assassinados PRESOS 230 — jornalistas presos 136 — jornalistas cidadãos presos 17 — colaboradores presos O Brasil continua sendo um dos países mais violentos da América Latina para a prática do jornalismo. Em 2018 ao menos quatro jornalistas foram assassinados no país em decorrência da sua atividade. Na maioria dos casos, esses repórteres, locutores de rádio, blogueiros e outros comunicadores mortos cobriam e investigavam tópicos relacionados à corrupção, políticas públicas ou crime organizado, particularmente em cidades de pequeno e médio porte em todo o país, nas quais estão mais vulneráveis. A eleição de Jair Bolsonaro em outubro de 2018, após uma campanha marcada por discursos de ódio, desinformação, violência contra jornalistas e desprezo pelos direitos humanos, é um prenúncio de um período sombrio para a democracia e a liberdade de imprensa. O horizonte midiático ainda é bastante concentrado no Brasil, sobretudo ao redor de grandes famílias, com frequência, próximas da classe política. O direito ao sigilo das fontes é já foi questionado em diversas situações no país e muitos jornalistas e meios de comunicação são alvos de processos judiciais abusivos. Para conter esta onde desenfreada de agressões e mortes a profissionais da imprensa, as recomendações são, a obrigação dos veículos de comunicação de fornecer equipamentos de proteção individual, capacitação e acompanhamento jurídico para notificar as ocorrências, campanha massiva por meio e veículos de informação. Precisamos retomar a discussão sobre as condições necessárias para o exercício do Jornalismo e para a garantia das liberdades de expressão e de imprensa no Brasil, do contrário a democracia e o direito da sociedade às informações relevantes prosseguirão ameaçados, conscientizando à população sobre o trabalho dos profissionais de imprensa, e preparando jornalistas para exercer o trabalho. É consenso que o fortalecimento da imprensa, ocorrerá com a retomada da credibilidade da mídia, este, é o caminho mais eficaz para a construção de um novo Brasil, a partir de uma participação cidadã e do pluralismo político. Nos últimos anos, entretanto, algo mudou drasticamente. Em todo o mundo, uma campanha incansável tem como alvos jornalistas devido ao papel fundamental que eles têm para garantir uma sociedade livre e informada. Para impedir que os jornalistas exponham verdades desconfortáveis e exijam prestação de contas pelo poder, um número crescente de governos se dedica a esforços abertos, às vezes violentos, para desacreditar seu trabalho e intimidá-los ao silêncio. Hoje, vivenciamos um ataque mundial aos jornalistas e ao jornalismo. Mais importante, porém, é um ataque ao direito do público de saber, sobre os principais valores democráticos, o próprio conceito de verdade. E, talvez o mais preocupante, as sementes dessa campanha foram plantadas aqui no Brasil, em um país que há muito se orgulha de ter conquistado com muitas mortes, sangue e luta o direito a democracia. Temos uma imprensa feroz, defensora da liberdade de expressão e da imprensa livre, mas do outro lado, temos governantes e radicais políticos que depreciam e levam a violência contra o ofício como bandeira de liberdade. Afirmo que a mídia não é perfeita. Cometemos erros. Temos pontos cegos. Às vezes enlouquecemos as pessoas. Mas a imprensa livre é fundamental para uma democracia saudável, e sem dúvida a ferramenta mais importante que temos como cidadãos. Ela capacita o público, fornecendo as informações necessárias para eleger os líderes e a supervisão contínua para mantê-los honestos. Ela testemunha nossos momentos de tragédia e triunfo e fornece a linha de base compartilhada de fatos e informações comuns que unem as comunidades. Dá voz aos menos favorecidos e persegue obstinadamente a verdade para expor os erros e promover mudanças. Em todo o mundo, a ameaça que os jornalistas enfrentam é muito mais visceral. Segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras, “O ano passado foi o mais perigoso já registrado para os jornalistas, com dezenas de mortos, centenas de presos e incontáveis milhares assediados e ameaçados. Entre eles estão Jamal Khashoggi, que foi assassinado e desmembrado por assassinos sauditas, e Maksim Borodin, jornalista russo que caiu morto na varanda de seu apartamento depois de revelar as operações secretas do Kremlin na Síria, estes fatos evidenciam a violência que o ofício (jornalismo), vem sofrendo no Brasil e no mundo. O trabalho árduo do jornalismo sempre sofreu com riscos, isso há muito tempo, especialmente em países sem salvaguardas democráticas. Mas o que é diferente hoje, é que essas repressões brutais estão sendo, aceitas passivamente e talvez até encorajadas pelo presidente do país, Jair Messias Bolsonaro. Mesmo quando nos preocupamos com os perigos que enfrentamo, esses perigos geralmente diminuem em comparação com o que os corajosos jornalistas locais enfrentam em todo o mundo. Eles buscam a verdade e relatam o que descobrem, sabendo que eles e seus entes queridos são vulneráveis a multas, prisões, espancamentos, tortura, estupro e assassinato. Esses trabalhadores da informação, são os soldados da linha de frente na batalha pela liberdade de imprensa e são os que pagam o maior preço pela retórica anti-imprensa que hoje é mundial. Mas a responsabilidade de defender a imprensa livre se estende além das organizações de notícias. As comunidades empresariais, acadêmicas e sem fins lucrativos, que dependem do fluxo livre e confiável de notícias e informações, também têm a responsabilidade de refrear essa campanha. Isso é especialmente verdadeiro para as gigantes da tecnologia como Facebook, Twitter, Google e Apple. Seu histórico de enfrentar governos no exterior é irregular, na melhor das hipóteses; com frequência elas fecharam os olhos à desinformação e, às vezes, permitiram a supressão do verdadeiro jornalismo. O verdadeiro poder de uma imprensa livre é uma cidadania informada e engajada. Acredito no jornalismo independente e quero que ele prospere. Acredito neste país e em seus valores, e quero que os cumpramos e os ofereçamos como modelo para um mundo mais livre e justo. Fontes: https://rsf.org/pt/brasil?nl=ok (RSF) http://www.cmse.eb.mil.br/index.php/imprensa2 (CMSE) https://www.nytimes.com/ (NYT) https://fenaj.org.br/ (FENAJ)

Informação e Curiosidades

Meu nome é Edmundo Paschoal, tenho 40 anos e sou jornalista e articulista político & freelancer. Aqui no Foca no Jornalismo, irei postar semanalmente, algumas matérias e ilustrações, para alguns veículos de comunicação online e impressos. O jornalismo me surpreende cotidianamente e é preciso manter os olhos e os ouvidos atentos para fugir do olhar domesticado. Cada dia é celebrado uma história anônima. É um privilégio ter como paixão, está profissão. Mas, aqui, é preciso resumir minha trajetória. Aqui você verá uma pequena amostra do que tenho feito como jornalista. A paixão da criança tornou-se amor, em uma profissão e mais que isso, um vício. Longe de ser um amante passional com uma vida e seus caminhos lúdicos. Parte do material foi selecionada por importância, e até a demora de retratar o aprendizado na vida com estudos e trabalhos. Algumas coisas foram selecionados, por preferência e puro afeto. Outras por puro carinho. Espero que apreciem. Acreditem, como eu acreditei, que é possível mostrar quem fez o quê, quando, como, onde e por que, de um jeitinho diferente. Com uma pitada de amor, humor e paixão.Bem-vindo à minha página! — Experiência como repórter, apresentador, produtor, redator, roteirista, web repórter e assessor de imprensa. — Profissional com passagens por rádio, assessoria de imprensa e televisão. — Habilidades no desenvolvimento de relatórios e produção de editores de Cidades, Educação, Economia, Política, Polícial, Esportes e Cotidiano. — Naturalidade em vídeo, ótimo em improviso para participações ao vivo, proximidade com o leitor & telespectador com carisma. — Capacitado para realizar entrevistas. — Habilidades para fechamento de reportagem com agilidade e qualidade. — Muito produtivo e divertido na elaboração de matérias. — Intima verbalização com a nova regra ortográfica. — Experiência em produção e edição de textos. — Destreza para escrever OFFs, cabeças, notas, espelhos, links, passagens, chamadas, boletins, Levante-se, teaser e edição de textos. — Conhecimentos avançados em edição de texto. — Destreza para e apurar pautas e dados. — Facilidade para fazer e manter contatos. — Capacitado para apresentar telejornais e rádio jornalismo. — Experiência em Jornalismo Impresso, Jornalismo On-Line, Assessoria de Imprensa, Radiojornalismo e Redação - Agência Estado A/E Broadcast / Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo / Folha De S.Paulo / Prefeitura de São Paulo / Rádio Tropical FM / SEO Criação. Para falar comigo, mande um e-mail para: [email protected] Ou Whatsapp (11)98936-6639 Sejam bem vindos.Jornalismo Colaborativo

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Edmundo Paschoal

05 novembro 2019

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2019

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